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terça-feira, 24 de abril de 2012

CÓDIGO FLORESTAL É UMA ABERRAÇÃO

Congresso Nacional Chinaglia: governo não adiará votação do Código Florestal Impasse em torno do relatório, no entanto, continua. Planalto não aceita texto com tendência ruralista e pode vetar parte da proposta Luciana Marques Arlindo Chinaglia: "Tudo depende da dinâmica" Arlindo Chinaglia: "Tudo depende da dinâmica" (Leonardo Prado/Agência Câmara) Mesmo insatisfeito com o relatório do Código Florestal, o Planalto não tentará adiar a discussão do texto, prevista para a tarde desta terça-feira no plenário da Câmara dos Deputados. A informação é do líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que se reuniu nesta manhã com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. “Está pautado para hoje, agora tudo isso depende da dinâmica, depende até de que horas vai começar a sessão”, disse Chinaglia. O governo rejeita o texto do relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Piau retirou do texto as regras para recuperação das áreas de preservação permanente (APPs) em torno dos rios. Antes, havia a exigência de que produtores rurais recuperassem quinze metros de vegetação nativa em rios com largura de até dez metros. “Se é o parecer atual versus o que veio do Senado, a orientação para a base do governo é votar o que veio do Senado”, disse Chinaglia. Ele evitou comentar eventual veto da presidente Dilma, caso seja aprovado o relatório de Piau. Leia também: Planalto assume negociação do Código Florestal Impasse - Mais cedo, a ministra Ideli também disse que o governo não aceita o texto da Câmara. “No Senado, inclusive com a participação de muitas lideranças da Câmara, nós construímos um texto que beneficia tanto a produção agrícola quanto a proteção do meio ambiente, atendendo a ruralistas e ambientalistas”. Diante do impasse, é possível que a votação do texto do Código Florestal só termine na quarta-feira.

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