Promotora diz ser injustificável gasto da Sesau com folha de pagamento
Segundo MPE, em seminário, secretário Nicolau Esteves disse que custo com salários chega a 70%; Maria Roseli quer revisão
Da Redação
O Ministério Público Estadual (MPE) propôs nesta terça-feira, 10, durante o seminário de planejamento estratégico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), a criação de uma comissão para rever a folha de pagamento dos servidores do órgão.
Segundo o MPE, a iniciativa partiu da promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery baseado em uma declaração do secretário de saúde Nicolau Esteves em que afirmou que cerca de 70% da verba da saúde é destinado à folha de pagamento. Por esse motivo, Esteves garantiu sobrar pouco dinheiro para ser investir em outras áreas.
A comissão teria o objetivo de averiguar todos os contratos e salários da folha. Conforme a promotora, com base nos indicativos, o gasto é alto, pois segundo ela “é injustificável e não tem retorno o que se gasta com pagamento na Sesau”.
A promotora comentou sobre a postura de alguns profissionais que não cumprem carga horária, e reclamam dos salários. Maria Roseli, que é coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, disse acreditar que “essas práticas precisam ser banidas, pois somente dessa maneira é possível que o Estado avance no seu dever constitucional de garantir o acesso serviços de saúde a todos que dele necessitar”.
O CT não conseguiu contato com o secretário. A assessoria da Sesau informou que ele não está no gabinete, e retorna assim que possível.
Foto:Divulgação MPE |
Promotora diz injustificável o gasto com a folha |
Segundo o MPE, a iniciativa partiu da promotora de Justiça Maria Roseli de Almeida Pery baseado em uma declaração do secretário de saúde Nicolau Esteves em que afirmou que cerca de 70% da verba da saúde é destinado à folha de pagamento. Por esse motivo, Esteves garantiu sobrar pouco dinheiro para ser investir em outras áreas.
A comissão teria o objetivo de averiguar todos os contratos e salários da folha. Conforme a promotora, com base nos indicativos, o gasto é alto, pois segundo ela “é injustificável e não tem retorno o que se gasta com pagamento na Sesau”.
A promotora comentou sobre a postura de alguns profissionais que não cumprem carga horária, e reclamam dos salários. Maria Roseli, que é coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, disse acreditar que “essas práticas precisam ser banidas, pois somente dessa maneira é possível que o Estado avance no seu dever constitucional de garantir o acesso serviços de saúde a todos que dele necessitar”.
O CT não conseguiu contato com o secretário. A assessoria da Sesau informou que ele não está no gabinete, e retorna assim que possível.
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