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terça-feira, 24 de abril de 2012

SIQUEIRA E CACHOEIRA

Ligações perigosas Supostos sócios de Cachoeira bancaram 36,08% da campanha de Siqueira a governador em 2010 Eleições 2010 Partido de Siqueira Campos recebeu R$ 300 mil de sócio de Cachoeira e Demóstenes em 2010 Mesma fonte ou mesma Cachoeira? Empresa de suposto sócio do bicheiro Cachoeira faturou R$ 234 milhões nos governos Marcelo, Gaguim e Siqueira Ligações perigosas Leia tudo que foi publicado sobre o suposto envolvimento de políticos do Tocantins com Carlinhos Cachoeira Thaís Ramalho Da Redação Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Tocantins, o envolvimento de nomes políticos tocantinenses no esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira demonstra é que necessária uma reforma política imediata. Em entrevista ao CT na manhã desta terça-feira, 24, o presidente da OAB, Ercílio Bezerra, questionou as doações recebidas na campanha política de 2010. “Ninguém doa por doar. As pessoas que contribuem para uma campanha política sempre têm algum interesse em troca. O que é mais estranho é o grande volume de contribuições em uma só campanha. Isso demostra que precisamos de uma reforma política imediata. Pessoa jurídica não pode e não deve contribuir para campanha política”, questionou o presidente. No total, as doações para a campanha do governador Siqueira Campos (PSDB) de pessoas e empresas com supostas ligações com Cachoeira já totalizam R$ 3,8 milhões, todas ocorridas depois das eleições de 2010. O empresário Rossine Aires Guimarães, 48 anos, apontado nas investigações da operação Monte Carlo como uma espécie de sócio de Cachoeira, doou R$ 3 milhões, no dia 15 de outubro de 2010, através de transferência eletrônica. A JM Terraplenagem e Construção doou outros R$ 500 mil no dia 27 de outubro, também por transferência eletrônica. Outra doação foi esta do empresário Marcelo Henrique Limírio, de R$ 300 mil, no dia 28 de outubro, depositado em espécie, segundo o site do TSE. As doações representam 36,08% do valor arrecadado por Siqueira na campanha de 2010, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As doações de Rossine e da Construtora Vale do Lontra para o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) somam R$ 1,007 milhão. Rossine, proprietário da Construtora Rio Tocantins (CRT), que também tem o nome de Construtora Vale do Lontra, recebeu do governo do Tocantins R$ 234.444.617,62, nas últimas três gestões - a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, em 21 meses, desembolsou R$ 74,7 milhões; em apenas 15 meses de administração, Gaguim superou os outros dois governantes e pagou ao suposto sócio de Cachoeira R$ 140,6 milhões; e, em 2011, o governo de Siqueira Campos pagou R$ 19,1 milhões. As relações de Rossine com o governo do Tocantins estão sendo investigadas agora pelo Ministério Público Estadua Assembleia Legislativa O presidente da OAB cobrou ainda posicionamento da Assembleia Legislativa e Ministério Público. Para ele, falta melhor apuração no caso. “O Poder Legislativo precisa sair desse marasmo. Todos os Estados merecem uma explicação de todos os políticos que estão envolvidos no caso. Essas contribuições às campanhas precisam ficar mais claras, independente de qualquer coisa. Se fosse o caso, a Assembleia até abriria uma comissão para também apurar outros envolvidos no caso. Nos outros Estados, a contribuição dos deputados está sendo feita”, afirmou Bezerra, dizendo ainda que agora acompanhará o prosseguimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que deve investigar o esquema no Congresso Nacional, a partir desta terça, 24.

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