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quinta-feira, 12 de abril de 2012

A VASSOURA DE DILMA

Home Brasil 247 > Poder O grande mérito da vassoura de Dilma O mérito da presidenta foi transformar diversos episódios que seriam negativos à sua imagem em algo positivo para seu governo 11 de Abril de 2012 às 12:00 Tayrone Di Martino A presidenta Dilma Rousseff está fazendo uma verdadeira higienização na política brasileira desde que assumiu o governo, em janeiro do ano passado. A postura de combate à corrupção e de práticas arcaicas do modo de se atuar politicamente no Brasil só foi possível por termos uma representante que tem pulso, coragem e determinação para tocar este projeto adiante. As medidas adotadas durante o governo Lula melhoraram a qualidade de vida da maioria dos brasileiros, seja promovendo uma distribuição de renda mais justa, seja possibilitando a ascensão da classe média. E Dilma dá continuidade a esses avanços, sabendo que um País forte se constrói com política de Estado, não com politicagem. Infelizmente, ainda é comum no Brasil a tentativa de implantação de práticas politiqueiras que emperram o avanço do País e alimentam quem sempre viveu às custas de benefícios por meio de chantagens políticas. Dilma apresenta um novo modelo de “tocar a casa”, em um estilo mais técnico e racional, o que inicialmente foi considerado por muitos como algo negativo, pois chegou a passar a imagem de truculenta, insensível. Não é o que comprovou a última pesquisa CNI/Ibope, realizada neste ano, que apontou 77% de aprovação do governo Dilma. Durante o mesmo período – os nove primeiros meses no cargo de presidente –, Lula conseguiu 54% de aprovação, enquanto Fernando Henrique Cardoso teve 60%. O grande mérito da presidenta foi transformar diversos episódios que seriam negativos à sua imagem em algo positivo para seu governo, simplesmente por ser capaz de se mostrar de verdade, tomar decisões e dizer para o que veio. O combate à corrupção promovido pelo enfrentamento de práticas tão enraizadas deu à Dilma o status de gestora exemplar, admirada até mesmo por aqueles que a menosprezavam quando foi eleita com 56% dos votos válidos. A limpeza comandada por Dilma começou dentro de casa. Ministros e diretores de estatais não foram poupados por serem aliados políticos. Após a série de demissões de envolvidos em denúncias de corrupção, Dilma demonstra que vai continuar sua batalha em favor da higienização da política no Congresso Nacional. Líderes de partidos, caciques e coronéis, antes acostumados com negociatas e acordos corruptos, foram surpreendidos pela reprovação de Dilma a essas práticas. Ter coragem para mexer tão profundamente na estrutura da condução política do País é um mérito conquistado por Dilma. Enquanto muitos aliados pregavam que tal atitude seria um desgaste para o governo, o que se comprovou foi que as ações rápidas e ousadas de demitir ministros e promover uma limpeza na administração, além de mudar a lógica de negociação com o Parlamento, foram os maiores acertos da presidenta. O Brasil que vivemos é o Brasil que merece políticos que pensem e atuem fundamentalmente pelo bem público, não pelo interesse privado. A Nação não pode mais viver à mercê da política do apadrinhamento, da porcentagem pessoal na execução de obras e, em especial, à política do falso moralismo, como este que temos visto ser desmascarado na mídia nas últimas semanas. A história do Brasil está repleta de casos de corrupção desde seu início. Se antes, na época da colonização, funcionários públicos responsáveis por fiscalizar contrabandos e roubos contra a Coroa portuguesa desviavam mercadorias para vendê-las ilegalmente, hoje muitos políticos eleitos para nos representar e defender os interesses coletivos atuam apenas em benefício próprio. O cientista político Jacob Van Klaveren define corrupção como "a prática de um agente público que considera o seu ofício como um negócio, cuja renda ele tende a maximizar". A figura do político corrupto e chantagista sempre esteve presente no cotidiano brasileiro, mas isso já passou da hora de mudar. Séculos inteiros foram necessários para que, só agora, fosse possível enxergar ações enérgicas de combate intenso à corrupção. Ao enfrentar quem está na política para autopromoção por meio de atos corruptos, Dilma tem noção do vespeiro que cutucou. Ameaças, chantagem e propostas de apoio na Câmara e do Senado virão aos montes, mas Dilma demonstra estar firme em seu propósito, em sua faxina. Para se tornar de fato um País desenvolvido, moderno e competitivo, é de suma importância que se combata todos os tipos de ato corrupto. Além das demissões envolvendo acusados de corrupção, os enfrentamentos feitos contra figurões da política nacional são provas de que os tempos estão mudando, e para melhor. Toda a disciplina rígida implantada por Dilma não prejudicou até agora a continuidade de atividades políticas voltadas a setores sociais e de infraestrutura. Essas duas áreas tiveram muito destaque na gestão de Lula e, assim como a igualdade racial, políticas para mulheres e direitos humanos, têm recebido dedicação especial da presidenta. Combate à bandalheira não foi o mote da campanha de Dilma, mas se tivesse usado o jingle de Jânio Quadros “Varre, varre, vassourinha...”, certamente muitos não acreditariam que ela fosse capaz de passar o Brasil a limpo como tem ocorrido. O que se espera da presidenta é que continue na difícil tarefa de promover mudanças na condução da política do País. O primeiro ano serviu para provar que as regras do jogo começaram a mudar e o povo tem gostado do novo cenário que se desenha a partir da intolerância com a corrupção e a ineficiência. Se ao final de seu governo Dilma conseguir vencer esta guerra contra os fantasmas e vilões da política nacional, quem vai sair ganhando é a população, que vai poder usufruir dos resultados de um modelo rígido e eficaz de gerenciar com firmeza, ousadia e responsabilidade os rumos da Nação. Tayrone di Martino é jornalista (@tayronemartino) Compartilhe esta matéria Tweet Share Email Share comentários para “O grande mérito da vassoura de Dilma” Carlos Eduardo Valentim Cardoso 12.04.2012 às 08:36 Quanto mais brasileiros saírem da miséria, pobreza, melhor será seu discernimento nos assuntos que lhe diz a respeito, como a condução do seu pais, antes a frase popular para a politica era "isso não tem jeito, qq um que entrar lá só vai roubar", hoje mesmo com a midia querendo que nós continuemos a acreditar nisso, não estão tendo o exito esperado. O brasileiro de hoje come melhor,se veste melhor, os jovens tem mais oportunidades, uma coisa que poucos comentam é que o brasileiro se reune mais, seja num churrasquinho de final de semana, ou em festas de amigos e familiares, coisas que antes os pobres rarissima vezes fazia, e sempre nestas reuniões o assunto "como era antes" vem a tona, passando a informação para os mais jovens tambem. VERA 11.04.2012 às 20:03 E dali Dilma...Que a vassoura dela seja forte , que nunca quebre e nem enverga!!!Vai lá DILMA e manda vê.... Silvio Jardim 11.04.2012 às 18:04 Balela, só tirou os ministros por causa da opinião pública, e mesmo assim, não aconteceu nada com eles. E a Ideli? E o Mantega? anna maria conceição 11.04.2012 às 16:48 Tayrone Di Martino vem mostrar que nem todos do Brasil247 estão contra Dilma! anna maria conceição 11.04.2012 às 16:47 Que a vassoura da presidente esteja sempre forte e firme!

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