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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vidro em marte


Vidro em marte

Descoberta de região coberta pela substância é mais um indício de que o planeta vermelho pode ter sido habitado por seres vivos bilhões de anos atrás

Edson Franco
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No dia 3 de agosto está prevista a estreia nos cinemas de uma releitura do filme “O Vingador do Futuro”. Quem viu a versão original, estrelada por Arnold Schwarzenegger em 1990, deve se lembrar das cenas em que vidraças explodem e, expostos à atmosfera de Marte, os seres humanos passam por mutações terríveis. Se um dia essa ficção se materializar, o vidro das imensas janelas não precisará ser importado da Terra. Uma dupla de cientistas da Universidade do Arizona, nos EUA, descobriu que o norte do planeta abriga regiões misteriosas, escuras e forradas de vidro produzido espontaneamente por antigos vulcões. As formações se espalham por mais de dez milhões de quilômetros quadrados.

Esse tipo de vidro é formado quando o magma vulcânico é resfriado muito rapidamente. Para que isso aconteça, é preciso que ele seja quebrado em pequenos grãos durante uma explosão. No caso marciano, a hipótese mais provável é que o magma tenha entrado em contato com o gelo, que virou vapor muito rapidamente e provocou a explosão que, em velocidade recorde, espatifou e resfriou o magma. “Esses depósitos foram formados nos últimos três milhões de anos, o que faz com que as regiões em que se encontram sejam as mais jovens do planeta”, diz Briony Horgan, coautora do estudo e pesquisadora da Escola de Exploração da Terra e do Espaço da universidade.

A descoberta é mais uma evidência da presença de água em Marte (leia quadro abaixo). A diferença em relação às demais é que o calor do magma e o gelo teriam formado, pelo menos temporariamente, alguns lagos de gelo derretido. É um fenômeno parecido com o protagonizado pelos vulcões sob glaciares na terrestre Groenlândia. Só assim para abrigar vida num lugar em que a temperatura média gira em torno dos 60 graus negativos. “Esses lagos deviam ser mornos e cheios de substâncias químicas diluídas que os micróbios podem comer”, constata Briony. Agora é a vez de os astrobiólogos começarem seus estudos e, talvez, concluir que não há vida em Marte. Mas já pode ter havido.
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HENRIQUE

EM 23/04/2012 02:04:32
Pois minha opinião é diferente. Acho a sessão de ciências uma das sessões mais interessantes. O avanço da ciência é fundamental para o desenvolvimento humano. Não apoiar a ciência sem dúvida é fruto de 

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