MELCK E EDUARDO SIQUEIRA QUE AMIGOS DO PEITO!
Eduardo Siqueira Campos fora do Planejamento? Não creio! 07/10/2011 10h19 Pronto! O programa Agenda Tocantins chegou ao fim. Pelo menos no que diz respeito à realização dos nove fóruns pelo Estado, que poderíamos chamar de “etapa de campo”. Agora, Organização Jaime Câmara e técnicos da Secretaria de Planejamento e Modernização da Gestão Pública terão pela frente a tarefa de consolidar os dados levantados em todas as pesquisas, os problemas e sugestões apontados para, aí sim, avançar na formulação propriamente dita do PPA – Plano Plurianual 2012-2015.
Desde sempre elogiei a iniciativa, mesmo no fogo cruzado da polêmica sobre a contratação da OJC, que já tinha um know-how neste tipo de iniciativa no Estado de Goiás e no programa Palmas Minha Cidade. Ao fim desta etapa de consulta popular, ficou pra mim a impressão que o programa do Agenda Tocantins permitiu consolidar uma visão estratégica, participativa e territorializada para o planejamento governamental. Foi um momento impar para o Estado, num debate franco e aberto como metodologia auxiliar no processo de planejamento. Mas, representou também um avanço no que concerne à disposição do governador Siqueira Campos em dar voz ao povo e lideranças locais para elencar problemas e apontar soluções. Esse é um grande diferencial. Eduardo Siqueira Campos fora do Planejamento?
Lógico que toda atitude precisa ter por trás gente que tenha iniciativa política para fazer com que as coisas efetivamente andem. Por isso, vejo que o Secretário de Planejamento e Modernização da Gestão Pública, Eduardo Siqueira Campos, teve um papel destacado em todo esse processo até aqui. Primeiro como interlocutor privilegiado com o seu pai, o governador Siqueira Campos, que já prometia desde a campanha o melhor governo de sua história como administrador. Segundo porque, antenado com os novos tempos, Eduardo sabia que velhos métodos já não serviriam para os novos desafios que saltam aos olhos dos gestores.
Por isso mesmo, fico meio que desconfiado das notícias que pipocam hora aqui, hora ali, dando conta que Eduardo estaria prestes a botar a viola na sacola e deixar o Planejamento do Estado. Há quem já tenha dado o nome do substituto, o competente professor Lívio Willian de Carvalho, e, até mesmo, marcado data. Sem bola de cristal à mão, eu me arrisco a dizer que não passa de especulação ou balao-de-ensaio, que as vezes adversários, ou mesmo gente no front disposto a desencadear fogo amigo, soltam na imprensa. E por quê? Porque há quem o queira longe de duas áreas essenciais: Planejamento e Modernização.
Longe de mim não acreditar que ele teria um papel importante e destacado se fosse liberado das funções administrativas e passasse a ocupar uma posição mais política para costurar as alianças que o grupo do qual faz parte precisa para 2012. Como deputado federal que foi, como prefeito que foi, como senador da república que foi, e articulador político em todas as campanhas da União do Tocantins, jogo de cintura e capacidade de acomodar interesses diversos, ele tem, e muita. Já errou, já avaliou mal, como qualquer político, mas acumulou conhecimento suficiente com os erros e acertos que o credencia para um papel assim. Ainda mais gozando da confiança do pai governador.
Só que eu sinto, de verdade, não só como analista político, mas principalmente como cidadão, que Siqueira e Eduardo têm um Estado para governar, repleto de desafios, de demandas, e estão no comando de uma administração que ainda coloca ordem na casa, antevendo um 2012 melhor. Portanto, o processo eleitoral pode esperar um pouco mais por Eduardo, já que, passado esse período de filiações que se encerra hoje, a coisa esfria, e deve voltar a tomar corpo somente em março. Penso que seu grande desafio nesse momento é com a consolidação do PPA. Construir em textos, diretrizes, políticas públicas e números a visão de futuro para o Estado do Tocantins.
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