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quarta-feira, 13 de março de 2013

Coreia do Norte aumenta suas atividades militares, diz Seul

Coreia do Norte aumenta suas atividades militares, diz Seul

Em meio a tensão crescente na península, ministério da Defesa da Coreia do Sul reconheceu que o país vizinho elevou seus treinamentos para combate

Soldados norte-coreanos em treinamento militar em local não revelado. A foto foi liberada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte
Soldados norte-coreanos em treinamento militar em local não revelado. A foto foi liberada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte (Reuters)
A Coreia do Norte aumentou nos últimos dias suas atividades de treinamento para combate, indicou nesta quarta-feira uma fonte militar de Seul à agência sul-coreana Yonhap. "O número de voos de aviões de combate e helicópteros da Força Aérea da Coreia do Norte chegou a 700 na segunda-feira", destacou um membro do exército da Coreia do Sul, classificando o volume das movimentações como "sem precedentes". Para efeito de comparação, a fonte acrescentou que o número é quase seis vezes o volume máximo de voos diários registrados durante o treinamento feito por Pyongyang no verão do ano passado.

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O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não confirmou oficialmente a informação fornecida para a agência Yonhap, mas reconheceu que a Coreia do Norte "elevou o nível de seus treinamentos militares em terra, mar e ar" nos últimos dias.

Ameaças - As tensões na península coreana cresceram muito na última semana após a Coreia do Norte anunciar o fim do armistício com a rival e ameaçar os Estados Unidos, principal aliado de Seul, com um "ataque nuclear preventivo". A nova ofensiva verbal de Pyongyang é uma resposta à ampliação das sanções da ONU contra o país e ao início dos exercícios militares anuais entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, que começaram na última segunda-feira.

Apesar de o regime de Kim Jong-un ter anunciado o fim do cessar-fogo que encerrou a Guerra da Coreia (1950-53), a Coreia do Sul afirmou que a medida foi uma decisão unilateral de Pyongyang e, por causa disso, considera que o armistício continua vigente.

(Com agência EFE)

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