Desesperados por armas, rebeldes sírios passaram a fabricá-las
Tyler Hicks/The New York TimesMOSTRAR MINIATURAS
SARAQIB, Síria - Os operários chegam em meio a escuridão e assumem os postos de trabalho na morsa e no torno. Logo, voam fagulhas e limalhas metálicas, e a pilha de suas criações se acumula a seus pés: projéteis improvisados de morteiro para serem disparados pelos canos recuperados de canhões de tanques incapacitados do exército sírio. No norte da Síria, oficinas rebeldes como esta fazem parte de uma rede clandestina de fábricas primitivas de armas, elemento característico de uma guerra sem equilíbrio militar.
Os produtos – suportes de metralhadora, granadas de mão, foguetes, cartuchos para morteiros, bombas de beira de estrada e explosivos de fabricação local que vão dentro – ajudam a compor o arsenal de uma força de guerrilha que sofreu reveses graves neste ano em meio à tentativa de derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad. 'Todo o mundo sabe que não temos as armas necessárias para nos defendermos', afirmou Abu Trad, comandante da Frente Rebelde de Saraqib, pouco antes de permitir visitantes na fábrica de cartuchos para morteiro. 'Porém, temos a vontade, meios humildes e as ferramentas.'
Os produtos – suportes de metralhadora, granadas de mão, foguetes, cartuchos para morteiros, bombas de beira de estrada e explosivos de fabricação local que vão dentro – ajudam a compor o arsenal de uma força de guerrilha que sofreu reveses graves neste ano em meio à tentativa de derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad. 'Todo o mundo sabe que não temos as armas necessárias para nos defendermos', afirmou Abu Trad, comandante da Frente Rebelde de Saraqib, pouco antes de permitir visitantes na fábrica de cartuchos para morteiro. 'Porém, temos a vontade, meios humildes e as ferramentas.'
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