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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Tarso cobra orientação do Planalto e sugere passe livre estudantil

Tarso cobra orientação do Planalto e sugere passe livre estudantil

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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
País em protesto Um dia após violentos protestos pelo país, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse nesta sexta-feira (21) que aguarda uma "linha de orientação" do governo federal sobre o cenário atual, e sugeriu medidas para tentar apaziguar os ânimos dos manifestantes.
O ex-ministro da Justiça e da Educação no governo Luiz Inácio Lula da Silva disse que quer ser o "porta-voz junto ao país" de um plano que crie o passe livre estudantil no transporte público.
Seis capitais confirmam novas manifestações nesta sexta-feira
Veja o resumo dos 14 dias de protestos na capital paulista
Tarso se reuniu hoje com deputados e integrantes do Conselho de Desenvolvimento do Estado, órgão que auxilia o governo, e pediu que fosse estudada uma proposta sobre mudanças na passagem de estudantes, "se possível com o passe livre".
O bilhete gratuito é uma bandeira dos movimentos que iniciaram as manifestações em capitais pela redução das tarifas no transporte. Porto Alegre foi a primeira grande cidade a ter protestos pela causa neste ano, ainda no mês de março.
O governador afirmou avaliar que exista "viabilidade econômica" na medida, mas não entrou em detalhes sobre fontes de financiamento.
"Os mecanismos de viabilidade poderiam vir parte da dívida pública, parte do Orçamento da União ou parte do Imposto de Renda. [Será analisado] nesse estudo que eu encomendei."
"LINHA DE ORIENTAÇÃO"
O petista disse que vem conversando com ministros sobre a crise e que telefonou para a presidente Dilma Rousseff "tarde da noite" ontem. Tarso afirmou que está na expectativa por uma "linha de orientação" do governo federal sobre a situação atual.
Ao comentar a crise gerada pelos protestos, Tarso defendeu uma reforma política em que o financiamento público de campanhas seja instituído e criticou o Congresso. Ele disse que o Legislativo precisa ser "pressionado" por partidos e pela sociedade a votar mudanças.
"Não é possível que o país esteja como está hoje, com ampla mobilização social e uma série de demandas, e o Congresso não funcione. Simplesmente cumpra uma rotina, com o país na beira de uma situação que pode se tornar uma crise institucional."
O governador também prometeu criar uma divisão dentro da Secretaria da Segurança do Estado que ajude a receber denúncias de abuso policial em manifestações.

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