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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Suspeito de assassinar jornalista é preso em MG



Suspeito de assassinar jornalista é preso em MG

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REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
Um policial civil de Minas Gerais foi preso sob suspeita de participação na morte do jornalista Rodrigo Neto, em março, em Ipatinga (MG), no Vale do Aço mineiro.
O investigador Lúcio Lírio Leal, 22, teve sua prisão decretada no último dia 17. Ele atuou por três anos em delegacias do Vale do Aço. Neto, do jornal "Vale do Aço", apurava a atuação de um grupo de extermínio na região.
Além do policial civil, Alessandro Neves, 31, foi preso no último dia 14 por suspeita de participação no caso. Com condenação anterior por tentativa de homicídio, ele é conhecido, segundo a Polícia Civil, por ter "muita proximidade" com policiais.
Essas prisões só têm relação com o assassinato de Neto. Em abril, 37 dias após a morte do jornalista, o repórter fotográfico Walgney Carvalho, do "Vale do Aço", foi morto na mesma região.
Desde as mortes, o governo mineiro montou uma força-tarefa para apurar os casos e houve a prisão de oito policiais --seis civis e dois militares-- suspeitos de envolvimento nos crimes que os jornalistas investigavam.
De acordo com o delegado Wagner Pinto, a investigação indica que os jornalistas foram mortos por causa de sua atividade profissional. Segundo ele, a apuração ainda está sendo concluída e não é possível dar detalhes sobre a motivação dos homicídios.
As mortes dos jornalistas motivaram a troca da cúpula da Polícia Civil na região do Vale do Aço, no mês de abril. Os crimes amedrontaram profissionais e inibiram o trabalho da imprensa local.
Logo após as mortes, o chefe da Polícia Civil de Minas, Cylton da Matta, afirmou que o exercício do jornalismo não pode ser ameaçado e que o Estado oferecerá proteção a profissionais que solicitarem.

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