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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eli Borges defende instalação da CPI do Cachoeira, mas afirma que só investigações poderão apontar envolvidos


25/04/12 11h09 25/04/12 14h09

Eli Borges defende instalação da CPI do Cachoeira, mas afirma que só investigações poderão apontar envolvidos

Para o parlamentar, o fato de o bicheiro ter negócios com o Estado "não significa que o cidadão esteja envolvido no esquema"
Alessandra Sousa 
Da Redação

Uma nova reunião para discutir o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sobre o envolvimento de políticos tocantinenses no esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, aconteceu na manhã desta quarta-feira, 25, entre os deputados da oposição. De acordo com o deputado estadual Eli Borges (PMDB), a assessoria da bancada de oposição já está fazendo um levantamento para que o pedido de CPI seja redigido e apresentado no plenário.

Questionado sobre o possível envolvimento dos ex-governadores Marcelo Miranda (PMDB) e Carlos Henrique Gaguim (PMDB) com o esquema, Eli afirmou: “O bicheiro tem negócios com o Estado, mas isso não significa que o cidadão esteja envolvido no esquema”. Eli afirmou que apenas uma investigação das denúncias poderá apontar os verdadeiros envolvidos no esquema de Cachoeira.

Conforme o deputado, os indícios mais fortes de envolvimento se encontram na aprovação da Medida Provisória aprovada no dia 7 de março, que autoriza o Executivo a terceirizar a inspeção veicular. “O problema maior é a terceirização. É uma evidencia que deve ser investigada pela CPI, que é uma caixinha de surpresas”, disse.

Durante entrevista ao CT nesta terça-feria, 24, o deputado estadual Stalin Bucar (PR) avisou que a Assembleia tem o dever de examinar contratações e defendeu que o TCE tem sido "inerte e omisso". “O TCE está percebendo que tem empresas ligadas ao governo e não está emitindo nenhum parecer. É dever do órgão verificar essa situação”, disse. O parlamentar confirmou que alguns deputados da base se predisporam a assinar a CPI, que também vai investigar supostas ligações de Carlos Gaguim, Marcelo Miranda, governador Siqueira Campos, secretário Eduardo Siqueira Campos [Relações Institucionais], com o grupo do contraventor.

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